obituário

Morreu costureira Rosa Elaine Flores Lopes

Fotos: Arquivo Pessoal

A sorridente Rosa Elaine Flores Lopes, 59 anos, foi descrita por familiares como extrovertida e falante. Mãe de Jeferson, 38, e Adão Luis, 36, Rosa era casada há mais de 30 anos com Waldemar Pereira de Azambuja, 58. Os dois se conheceram quando os filhos dela ainda eram pequenos e, por 26 anos, a família morou no Bairro Tancredo Neves, em Santa Maria. Rosa e Azambuja eram bem companheiros e adoravam passar o tempo livre conversando. Aos finais de semana, ela não dispensava um bom churrasco ao lado dos filhos, do esposo e dos netos Ântony, 15, Dienyfer, 13, e Cristhiny, 6. 

- A Rosa fazia questão de estar com os filhos. Ela era muito família e não precisava de muito para ser feliz. Só com nossa presença ela já se alegrava - emociona-se o marido, que diz sentir falta da amada.

Rosa estava sempre disponível para a família e tinha por costume almoçar aos sábados com os netos e o filho Adão e os netos, já que o filho mais velho mora em Mata, mas visitava a mãe sempre que podia. Costureira de mão cheia, Rosa realizou o grande sonho de comprar máquinas industriais para as costuras dela. Nos últimos dois anos, trabalhava para a empresa Fatto Confecções. 

- A mãe acordava às 5h30min para começar com as costuras. Era quase uma centena de camisetas por dia que ela costurava, além, é claro, de inventar roupas para os netos. Com os retalhos que sobravam, ela montava roupas e doava para crianças carentes. Dona Rosa gostava muito de ajudar a todos - recorda o filho caçula. 

Quem herdou uma das máquinas de costura de Rosa foi a neta Dienyfer, que gostava de passar as tardes conversando com a avó e ajudando com as costuras. Os netos eram os xodós de Rosa, que será lembrada sempre com muito carinho pela família. Outra grande paixão de Rosa era a cachorrinha Belinha, que estava sempre grudada com ela.

O filho mais novo lembra que, das 9h30min às 11h, quando estava de folga, ele passava na casa da mãe para a acompanhar no chimarrão e bater um papo. A ele, Rosa deixa a honestidade como legado.

A costureira batalhou sempre para realizar os sonhos que tinha e trabalhou até dois dias antes do falecimento. O orgulho de Rosa era de sempre ter clientes fiéis.

Muito generosa, Rosa pensava sempre no próximo e não exitava em ajudar. Paixão da vida dela, Azambuja não dispensou os cuidados com a amada há cinco anos, quando ela precisou realizar uma cirurgia no coração. Muito bem informada, Rosa lia e via bastantes telejornais.

- Adorava ficar conversando com ela à tardinha, após o trabalho. Ela me atualizava de tudo o que acontecia e ficávamos trocando opiniões, a Rosa está me fazendo muita falta - lamenta Azambuja.

Rosa já tinha dado alta do Pronto-Atendimento Municipal, no Bairro Patronato, quando, em 28 de junho, em casa, ela passou mal e enfartou. Ela faleceu no mesmo dia e foi sepultada em 29 de junho, no Cemitério Ecumênico, em Santa Maria.

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO 

Funerária Cauzzo

20/07
Josimar José Copetti, aos 59 anos, foi sepultado no Cemitério Municipal, em Ivorá 

06/08
Lissandra dos Santos Valin, aos 46 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria 

07/08
Lazaro Bento de Almeida, aos 84 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria
Maria Edith dos Santos Xavier, aos 80 anos, foi sepultada no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria 
Neida Izar Patta Floriano, aos 78 anos, foi cremada no Crematório Dom José, em Santa Rosa 

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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